quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Mausoléus Shah-i Zindah

É um lugar mágico! Apetece-nos sentar e ficar a respirar a tranquilidade do lugar, a olhar a multitude de cores, de formas e de texturas. Só contemplar, lenta e longamente, absorvendo a calma que nos rodeia.
O complexo de Shah-i-Zindah inclui cerca de 20 mausoléus e outros edifícios para rituais religiosos que datam dos séculos IX a XIV e XIX. Os mausoléus estendem-se ao longo de alas estreitas que sobem e descem. Alguns deles estão em tijolo bruto em tons de creme, outros estão cobertos de mosaicos, quer por dentro quer por fora, em cores onde predominam os tons de azul. É um sítio magnífico!








segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Rostos do Uzbequistão


Mercado Central de Samarcanda

Situado ao lado da mesquita e do mausoléu de Bibi-Khanum, o mercado central de Samarcanda é um lugar a não perder. Para além dos vegetais e das frutas frescas, abundam os frutos secos, doces tradicionais e pão provenientes de várias regiões do Uzbequistão e de outras partes da Ásia Central. Há ainda algumas bancas onde se vendem roupas e chapéus locais.
Em volta do mercado existem chai-khanas onde famílias e grupos de amigos vão tomar chá. Ao passarmos fomos logo convidados para nos juntarmos e alguém encomendou chá para nós. E conversou-se imenso, mesmo sem podermos recorrer a palavras.

Pão característico de Samarcanda: obi-non

Vendedora de chapéus

Chai-khana

Chai-khana

Convite para um chá

Vigilante do Shah-i Zindah Mausoleum

Um vigilante do Shahr-i Zindah Mausoleum em Samarcanda

Um hotel delicioso em Bukhara

Se for a Bukhara, a Lyabi House é o hotel a escolher. Passámos lá três noites e gostámos imenso. Combina o estilo tradicional de Bukhara com funcionalidades modernas necessárias além de ter um serviço amável e eficiente. A sala de jantar e o aivan (espécie de varanda larga com colunas de madeira trabalhada e paredes elaboradamente pintadas, onde é servido o pequeno almoço) são particularmente atraentes.

Lyabi House : o aivan

A sala de jantar da Lyabi House

A sala de jantar da Lyabi House

Um dos edifícios da Lyabi House

domingo, 15 de agosto de 2010

Viajando no Uzbequistão

Arranjámos um voo muito barato (cerca de 500 Euros) para Tashkent (a capital do Uzbequistão), via Londres e Moscovo. Porque iamos chegar tarde, marcámos dormida no Hotel Poytaht. Não reservámos nem organizámos mais nada antecipadamente. Tal como esperávamos, não encontrámos dificuldades em arranjar dormida ou em nos deslocarmos durante a nossa estadia no Uzbequistão. Há hoteis agradáveis e baratos por todo o lado e um delicioso comboio entre as principais cidades do país. Todos tentam ajudar, mesmo que só saibam falar Uzbeque e Russo (só alguns jovens sabem algumas palavras de Inglês). Mas a falta de uma língua de conhecimento mútuo não constitui problema: é extraordinário o quão é possível conversar e trocar informação sem dizer uma única palavra. E todos querem conversar e ajudar. Há ainda a salientar que o Uzbequistão é um país calmo e seguro para os viajantes. Infelizmente, o mesmo não podem dizer os habitantes. De facto, organizações não-governamentais internacionais têm repetidamente alertado o mundo para a violação dos direitos humanos em grande escala naquele país.

Uma viagem ao Uzbequistão

Alguém se lembrou de que podiamos ir visitar o Uzbequistão. Sabiamos  muito pouco acerca do país a não ser que tinha integrado a União Soviética, e mais importante que isso, que por ele tinha passado a antiga Rota da Seda. Samarcanda e Bukhara eram palavras a transbordar de magia que faziam disparar a imaginação. Rapidamente ficámos desejosos por partir e ver como era afinal esse país que evocava tapetes voadores e génios habitantes de lâmpadas de Aladino. Foi assim que começou. Em Abril de 2009, eu mais cinco amigos, partimos para o Uzbequistão como viajantes independentes.