Viajante contemplativo
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Mausoléus Shah-i Zindah
É um lugar mágico! Apetece-nos sentar e ficar a respirar a tranquilidade do lugar, a olhar a multitude de cores, de formas e de texturas. Só contemplar, lenta e longamente, absorvendo a calma que nos rodeia.
O complexo de Shah-i-Zindah inclui cerca de 20 mausoléus e outros edifícios para rituais religiosos que datam dos séculos IX a XIV e XIX. Os mausoléus estendem-se ao longo de alas estreitas que sobem e descem. Alguns deles estão em tijolo bruto em tons de creme, outros estão cobertos de mosaicos, quer por dentro quer por fora, em cores onde predominam os tons de azul. É um sítio magnífico!
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Mercado Central de Samarcanda
Situado ao lado da mesquita e do mausoléu de Bibi-Khanum, o mercado central de Samarcanda é um lugar a não perder. Para além dos vegetais e das frutas frescas, abundam os frutos secos, doces tradicionais e pão provenientes de várias regiões do Uzbequistão e de outras partes da Ásia Central. Há ainda algumas bancas onde se vendem roupas e chapéus locais.
Em volta do mercado existem chai-khanas onde famílias e grupos de amigos vão tomar chá. Ao passarmos fomos logo convidados para nos juntarmos e alguém encomendou chá para nós. E conversou-se imenso, mesmo sem podermos recorrer a palavras.
Pão característico de Samarcanda: obi-non
Vendedora de chapéus
Chai-khana
Chai-khana
Convite para um chá
Um hotel delicioso em Bukhara
Se for a Bukhara, a Lyabi House é o hotel a escolher. Passámos lá três noites e gostámos imenso. Combina o estilo tradicional de Bukhara com funcionalidades modernas necessárias além de ter um serviço amável e eficiente. A sala de jantar e o aivan (espécie de varanda larga com colunas de madeira trabalhada e paredes elaboradamente pintadas, onde é servido o pequeno almoço) são particularmente atraentes.
Lyabi House : o aivan
A sala de jantar da Lyabi House
A sala de jantar da Lyabi House
Um dos edifícios da Lyabi House
domingo, 15 de agosto de 2010
Viajando no Uzbequistão
Arranjámos um voo muito barato (cerca de 500 Euros) para Tashkent (a capital do Uzbequistão), via Londres e Moscovo. Porque iamos chegar tarde, marcámos dormida no Hotel Poytaht. Não reservámos nem organizámos mais nada antecipadamente. Tal como esperávamos, não encontrámos dificuldades em arranjar dormida ou em nos deslocarmos durante a nossa estadia no Uzbequistão. Há hoteis agradáveis e baratos por todo o lado e um delicioso comboio entre as principais cidades do país. Todos tentam ajudar, mesmo que só saibam falar Uzbeque e Russo (só alguns jovens sabem algumas palavras de Inglês). Mas a falta de uma língua de conhecimento mútuo não constitui problema: é extraordinário o quão é possível conversar e trocar informação sem dizer uma única palavra. E todos querem conversar e ajudar. Há ainda a salientar que o Uzbequistão é um país calmo e seguro para os viajantes. Infelizmente, o mesmo não podem dizer os habitantes. De facto, organizações não-governamentais internacionais têm repetidamente alertado o mundo para a violação dos direitos humanos em grande escala naquele país.
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